De que inclusão... formação, currículo e diferença no âmbito da Secad/Secadi
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10443 |
Resumo: | Esta tese envolve Formação de professores, Currículo e diferença como três noções articuladas em tono do nome inclusão. Formação e Currículo são concebidos tanto como demandas quanto como um duplo produzido no movimento da diferença. Esta é pensada como différance (DERRIDA, 1991). O duplo incide na produção e significação da política de inclusão, inclusive por disputa de uma ordem hegemônica (LACLAU, 2013, LACLAU; MOUFFE, 2015). Formação de Professores não está aqui restrita a um espaço físico tal como uma sala de aula, uma escola, uma aldeia, uma universidade. Embora essa formação seja remetida a tais espaços, neste estudo, está implicada numa produção curricular por Enunciação da Diferença (MACEDO, 2006a, 2002, 2011) em textos, intertextos, hipertextos disponíveis na biblioteca digital da Secretaria de Educação Continuada Alfabetização, Diversidade e Inclusão Secadi. O estudo problematiza o discurso a favor da diferença como valorização da diversidade nas publicações disponibilizadas pela Secad/Secadi. Considerando que as assinaturas e contra-assinaturas, dessas publicações, envolvem uma rede de relações entre agentes públicos e privados em torno da defesa da política do Todos iguais , o objetivo é compreender a matriz de inteligibilidade que produzem esses textos. Os textos/hipertextos acessados são tomados como subsídios para formação de professores e ao mesmo tempo como ferramentas úteis para operar com a produção discursiva curricular, trazendo à cena uma espécie de network semântico não linear e aberto a múltiplas possibilidades de articulação teórico-metodológica. Tal articulação é carreada por construtos pós-estruturais, pós-fundacionais, pós-coloniais aliados a uma visão desconstrucionista que permite colocar a inclusão da diferença sob suspeita. O argumento é o de que as ambivalências dos discursos curriculares evocam movimentos sobre fundamentos contingentes e instalam oposições, disputas e lutas políticas pelas quais conflitam as dicotomias, o que mina a totalização das diferenças pela própria fenda da estrutura. De tal modo, a inclusão em sua totalidade , só faz sentido pela fixação das diferenças produzida pela ideia de diversidade, embora cambiante e contingente. E, na sua contingência, não consegue conter a rasura operada pela fi(x)ação e signifi(x)ação do fluxo da diferença |