Interpretação sísmica e modelagem gravimétrica 2D do Paleozoico inferior na porção Sudeste da Bacia do Parnaíba
Ano de defesa: | 2019 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7039 |
Resumo: | O presente trabalho propõe uma nova perspectiva acerca do arcabouço estrutural e estratigráfico do segmento sudeste da Bacia do Parnaíba. O resultado da interpretação de 1500 km lineares de sísmica de reflexão 2D, associados a dados gravimétricos, revelou a presença de uma bacia grabenforme pré-Siluriana ao longo de uma megazona de cisalhamento, de direção NE-SW, denominada Lineamento Transbrasiliano (LTB). Mapas de isópacas e do topo do embasamento indicam a influência do LTB durante a instalação desta bacia pré-Siluriana, e também durante a deposição inicial da sequência siluriana da Bacia do Parnaíba (Grupo Serra Grande). O pacote pré-siluriano é limitado no topo pela discordância pré-siluriana (PSU) na base pelo topo do embasamento e possui espessura máxima de 2.400 m, preenchendo um graben de aproximadamente 17 km de largura, balizado a SE por uma falha mestra que se estende por pelo menos 240 km na direção NE-SW. Três principais sequências foram identificadas na bacia présiluriana, Sequências I, II e III. Devido ao seu contexto geológico e à sua posição geográfica elas foram correlacionadas às unidades da Bacia do Jaibaras (BJ), classificada como um rifte de idade cambro-ordoviciana e localizada na borda NE da Bacia do Parnaíba, paralela ao LTB. A Sequência I, mais basal, possui espessura de aproximadamente 200 m e foi interpretada como a fase pré-rifte, correlata ao Grupo Ubajara da BJ. Acima, a Sequência II possui espessura máxima de 1300 m no eixo central do graben, interpretada como fase sin-rfite I e correlata às Formações Massapê e Pacujá da BJ. Finalmente no topo, a Sequência III possui espessura máxima de 1200 metros e foi interpretada como fase sin-rifte II, correlata à Formação Aprazível da BJ. A análise dos dados aeropotenciais e a modelagem direta 2D de um perfil gravimétrico na região sugerem um embasamento heterogêneo sob o pacote sedimentar pós e pré silurianos, uma vez que as anomalias negativas não se correlacionam diretamente com o mapa de isópaca total da área. O modelo que melhor se ajustou à curva da anomalia gravimétrica Bouguer foi o que apresentou um corpo intrusivo de alta densidade no limite crosta superior/inferior na região do LTB. Os principais trends de anomalia negativa, de formato alongado e direção N30E e N45E foram associados a blocos metassedimentares de baixa densidade, possivelmente de idade Neorpoterozóica ou mais antigos e inseridos em estruturas alinhadas ao LTB |