Potencial dos depósitos de caulim halloysítico associados aos pegmatitos da região de Juiz de Fora visando o seu aproveitamento econômico.
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6996 |
Resumo: | O Brasil possui 4,5% das reservas internacionais de caulim, e estudos nos últimos 50 anos indicam ocorrências na região de Juiz de Fora. No entanto, não há registros identificáveis de depósitos argilosos com qualidade para serem usados na indústria. Análises e testes foram feitos sobre amostragem realizada na região, visando esclarecer-se quanto às qualidades industriais requeridas. Os recursos minerais totais da argila halloysítica para a região de Juiz de Fora são estimados em cerca de 7,0Mt. Para obter uma fração fina com tamanho de partícula menor que 0,044mm, o classificador hidráulico gravitacional (CHG) mostrou-se o processo mais eficiente. A análise por difração de raios X indica que, após o processo CHG, os picos de quartzo foram eliminados na fração fina e os picos de halloysita 7Å e 10Å foram aumentados. Análises termogravimétricas, termodiferenciais, de fluorescência de raios X e de ressonância paramagnética eletrônica foram usadas como controles no processo de alvejamento. A argila halloysítica submetida aos testes de adsorção e dessorção de K+ em comparação com a bentonita sódica demonstrou para a concentração de 25-400mg/L um comportamento similar. Os resultados mais relevantes deste estudo mostraram a presença de halloysita na argila natural, a eficiência no processo de beneficiamento com a remoção de Fe3+ extra-estrutural, bem como as aplicações industriais da argila halloysítica. Em análises de ressonância paramagnética eletrônica (EPR) para as amostras 17(ME) e 13(BB) apresentam espectros onde a argila halloysítica possui Fe3+ estrutural (em picos na faixa de 100-200 mT), que não foi removido pelo alvejamento químico. Testes de adsorção e dessorção de K+ em caulim halloysítico em comparação com a bentonita sódica mostraram que, para uma concentração entre 25-400 mg / L se comporta de maneira análoga, mas a uma taxa menor. A fração fina da formulação de argila halloysítica forneceu resultados semelhantes à fração contendo bentonita sódica e perlita, mas um valor menor que a fração contendo caulinita. Quanto a perda de massa, a fração alimentadora da argila halloysítica sofreu uma perda maior. |