Caracterização Mineralógica de Caulins Provenientes de Pegmatitos das Regiões de Porciúncula – RJ e Patrocínio do Muriaé – MG Visando a Identificação de Halloysita

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Licursi, Ernesto Adler
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geociências
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18671
Resumo: O caulim é um importante mineral industrial e um indicador geológico. O termo caulim se refere ao grupo do filossilicato caulinita o qual compreende a própria caulinita, a halloysita, dickita e nacrita. A halloysita é um politipo da caulinita, possuindo uma molécula a mais de água em sua estrutura e se diferencia principalmente pelo seu formato tubular, o que confere ao mineral maior área superficial de contato, resultando em aplicações industriais mais nobres. Devido a morfologia, o mineral vem sendo estudado para aplicações nos setores de nanotecnologias principalmente no de fármacos e fertilizantes, como carreador de princípios ativos. Os depósitos de halloysita podem ser classificados como primários, quando provenientes da alteração in situ de silicatos, ou como secundários quando originados por processos sedimentares. Pesquisas recentes relatam ocorrências do mineral na região sul e sudeste do Brasil, associadas à depósitos primários. O estudo tem como objetivo a caracterização mineralógica visando a identificação do mineral halloysita. Para tal, foram coletadas 4 amostras de caulim de 4 pegmatitos nos municípios de Porciúncula – RJ e Muriaé – MG. As amostras de caulim foram caracterizadas através de difratogramas de raios X (DRX) das frações bruta, magnética, não magnética e argila dos 4 pegmatitos. Foram geradas imagens pelo microscópio eletrônico de varredura (MEV) visando diferenciar a caulinita da halloysita. Análises químicas foram realizadas visando obter o percentual de óxidos nas amostras estudadas. A análise de densidade e índice de alvura auxiliaram o processo de caracterização mineralógica das amostras estudadas. O DRX indica a presença do argilomineral estudado juntamente com caulinita, quartzo, muscovita, K-feldspato, goethita e gibbsita. Vizualizou-se nas imagens geradas por MEV tanto a caulinita em formato de booklet quanto a halloysita tubular. As análises químicas por fluorescência de raios X indicaram a predominância de óxidos de silício, ferro e potássio nas amostras. Com esses resultados, Rio de Janeiro e Minas Gerais são estados que podem conter depósitos de halloysita.