Internacionalização do direito penal e a lei anticorrupção brasileira: reflexões sobre a responsabilidade penal da pessoa jurídica
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9798 |
Resumo: | O presente trabalho tem o objetivo de perquirir como o direito internacional é capaz de influenciar a construção do direito penal interno, sobretudo na seara de combate à corrupção, e qual a repercussão desse vínculo na responsabilização de pessoas jurídicas. Para atingir esse escopo, analisa a noção de soberania e de globalização e o nascimento de um Direito mundial , delineando o processo de internacionalização do direito penal. Em seguida, estabelece um conceito multidisciplinar de corrupção e investiga como esse fenômeno se tornou um problema transnacional, estudando os diplomas legais estrangeiros e internacionais sobre a matéria. Examina-se a Lei nº 12.846/2013 e a sistemática de responsabilização de pessoas jurídicas por atos corruptos no Brasil, apontando como as convenções internacionais sobre corrupção influenciaram a legislação doméstica. Na sequência, analisa-se a questão da responsabilidade penal da pessoa jurídica com o fito de responder se tal medida tem espaço no microssistema jurídico brasileiro de combate à corrupção. O tema será trabalhado a partir do método dedutivo, partindo do exame de conceitos e teorias para subsidiar a explanação de fenômenos particulares, consistentes em casos concretos examinados pela jurisprudência nacional e estrangeira. |