O processo de resistência à instalação da Companhia Siderúrgica do Atlântico no período de 2005-2012
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13525 |
Resumo: | Esta dissertação analisa as consequências socioambientais que a Companhia Siderúrgica do Atlântico (também chamada ThyssenKrupp CSA ou, simplesmente, CSA) tem tido para o cotidiano dos habitantes e dos trabalhadores da pesca artesanal no entorno da Baía de Sepetiba, em cujos arredores esse vultoso empreendimento transnacional se instalou em Santa Cruz, na Zona Oeste, periferia da cidade do Rio de Janeiro. A perspectiva da análise é a do movimento que vem resistindo ao complexo siderúrgico-portuário da CSA, desde antes de ser este construído às margens da referida baía, quando se meava a década de 2000. A dissertação baseia-se em entrevistas com destacadas lideranças deste movimento social de resistência, narra as experiências das lutas por uma política econômica socialmente justa para o território de trabalho da pesca artesanal, e bem assim faz uso tanto de bibliografia teórica relevante para o assunto, quanto de pertinentes e variados mapas, tabelas, quadros e fotografias, evidenciando-se deste modo o caráter ambiental problemático da atuação da CSA na localidade a que se refere a pesquisa. Analisa-se o fenômeno recorrendo-se à concepção marxista reelaborada por vários autores, e considerando-se o processo de acumulação capitalista pelo qual se transforma o espaço social. Da mesma forma, examina-se, à luz da história dos lugares, como o espaço geográfico circunvizinho ao enorme complexo siderúrgico-portuário foi construído e, com o tempo, transformado em zona industrial. Além disso, apontam-se as tendências dos movimentos sociais de hoje, e descreve-se a pluralidade de novas formas de mobilização nestes albores do século XXI. |