Estudo de polimorfismos nos genes que codificam a aldosterona sintase e o angiotensinogênio e relações de ancestralidade de pacientes com insuficiência cardíaca de etiologia isquêmica e não isquêmica
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Biociências |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20254 |
Resumo: | A Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica e multifatorial caracterizada pela incapacidade do coração em bombear o sangue, fazendo-o somente sob elevadas pressões de enchimento e comprometendo as necessidades metabólicas tissulares do organismo. Apesar dos avanços terapêuticos, a IC continua sendo uma das principais causas de mortalidade, internação hospitalar e limitação funcional no país e no mundo. O sistema renina-angiotensina-aldosterona representa um possível alvo para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos no desenvolvimento da insuficiência cardíaca (IC), bem como em sua multiplicidade de manifestações fenotípicas. O presente estudo teve como principal objetivo investigar a distribuição das frequências alélicas e genotípicas de polimorfismos relacionados com a produção de aldosterona (gene CYP11B2) - rs3802228 A>G, rs3097 C>T - e angiotensinogênio (gene AGT) - rs699 A>G e rs3789678 C>T - em uma coorte de pacientes com IC e indivíduos sem o histórico da doença e investigar sua associação com a presença de IC. A ancestralidade genômica dos indivíduos incluídos no estudo também foi determinada para excluir associações espúrias. O estudo incluiu 247 indivíduos de ambos os sexos atendidos no ambulatório de IC, dos quais 117 IC isquêmica (IC-I) e 130 não isquêmica (IC-NI). Além disso, 122 amostras provenientes de voluntários saudáveis foram genotipadas. As amostras de DNA foram extraídas pela técnica de salting-out e genotipadas pelos sistemas PCR e SnapShot Multipex. A média de idade dos pacientes foi de 64,8 ± 13,8 anos e a dos indivíduos saudáveis de 39,9 ± 11,6. O alelo T do polimorfismo rs3097 demonstrou associação significativa com IC isquêmica e não isquêmica em indivíduos de ancestralidade europeia (I-HF = 0,02, NI-HF = 4x10-4) e com IC isquêmica em indivíduos miscigenados (p = 8x10-4). Este trabalho contribuiu para a caracterização dos polimorfismos rs3097, rs3802228, rs699 e rs3789678 na população brasileira, mais especificamente do Rio de Janeiro, e para a associação destes polimorfismos com a IC, contando com o auxílio de ferramentas moleculares de ancestralidade para a eliminação de associações espúrias. Os resultados evidenciaram associações sugestivas do polimorfismo rs3097 C>T, presente no gene da aldosterona sintase, com o quadro de IC, seja isquêmica ou não isquêmica |