Fermentação e respiração celular em jogo: o lúdico como estratégia motivadora na mediação de significados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Morais, Adrielle Carvalho Assis de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de Biologia, Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFBIO)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19112
Resumo: A aprendizagem dos temas fermentação e respiração celular são fundamentais para a compreensão do organismo vivo como um todo, entretanto o estudo dos processos bioquímicos tem despertado pouco interesse dos estudantes, sendo por vezes encarados como conceitos difíceis. Essas dificuldades no ensino atual revelam novas exigências da sociedade contemporânea e a necessidade de revisão das práticas pedagógicas aplicadas. Por outro lado, pesquisas têm revelado que a introdução de ferramentas lúdicas na educação favorece maior engajamento do aluno no processo ensino - aprendizagem. Em vista disso, a presente pesquisa teve como foco principal investigar o papel didático do jogo, a fim de identificar como ele insere o aluno de forma proativa no processo educacional, a partir da abordagem dos temas fermentação e respiração celular. Para tanto, o material desenvolvido, um jogo de tabuleiro intitulado “Vamos correr?” constituído por ilustrações e perguntas, buscando fazer uma abordagem contextualizada e sistêmica dos citados conceitos, foi aplicado em uma turma de primeiro ano do Ensino Médio. Os resultados foram obtidos por meio da observação direta e das respostas dadas pelos alunos aos questionários. A análise dos dados revelou que o jogo criou um ambiente favorável à participação ativa, pois atraiu a atenção e interesse do aprendiz, encorajando-o a refletir sobre as questões e problemas que surgiam , motivando - o a empregar esforços para alcançar os objetivos propostos; fomentou a troca de saberes entre os discentes por meio das interações que foram estabelecidas o tempo todo; e, segundo os alunos, facilitou a aproximação entre eles e os assuntos abordados, fato que evidenciou a importância do papel mediador do professor