Análise de estudos de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas adicionais (inglês) no contexto brasileiro: uma abordagem decolonial
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22647 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como principal objetivo analisar as crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas adicionais (CEALA) - especificamente do inglês - mais recorrentes no contexto nacional sob um viés decolonial. A compreensão das crenças que potencialmente informam e influenciam as CEALA de meus alunos em minhas aulas de língua inglesa é um dos propósitos desta investigação, a fim de viabilizar um projeto decolonial de reflexão e conscientização na escola pública em que atuo. Foram examinados um total de 80 estudos brasileiros - os quais incluem teses, dissertações, artigos e relatórios - em que as CEALA dos participantes foram investigadas contextualmente. Tais estudos foram posteriormente agrupados e classificados de forma cronológica (abrangendo o período de 1995 a 2020) e as crenças (explícitas ou inferidas) presentes nestes foram elencadas e analisadas. Inaugurando uma nova abordagem contextual (Kalaja et al., 2017) de pesquisa na área de crenças, as CEALA presentes nos referidos trabalhos foram examinadas segundo uma abordagem decolonial (Rajagopalan, 2003; 2022; Phillipson, 1992; Quijano, 2005; Maldonado-Torres, 2007; Mignolo, 2007; 2008; hooks, 2013; Kumaravadivelu, 2016; Pennycook; Makoni, 2020): buscou-se apreender em que medida as crenças mais comuns no país refletem uma ótica colonialista. Os resultados indicam que a colonialidade ainda permeia intensamente as CEALA dos brasileiros, evidenciando uma postura de submissão e subordinação em relação a países e povos anglófonos. Destarte, é imperativo realizarmos um giro decolonial (Mignolo, 2007) em nossas escolas e outros contextos educacionais, implementando um movimento de resistência à lógica colonialista que ainda persiste nas aulas de línguas adicionais no Brasil |