Fundo Público e crise do capital: expropriação e flexibilização dos direitos dos servidores públicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pereira, Gênesis de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Serviço Social
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Job
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17706
Resumo: Na presente tese, analisa-se um conjunto de normas jurídicas e dados referentes aos processos de desregulamentação e flexibilização do funcionalismo público no contexto de contrarrefomas expropriadoras de direitos pós Constituição Federal de 88. O caminho teórico traçado parte da compreensão do trabalho na sociedade burguesa em seus mecanismos de exploração, onde os salários não representam o valor produzido pelos trabalhadores. Analisa-se o desenvolvimento da sociedade burguesa a partir de seu movimento de concentração e centralização, atentando-se para as transformações operadas nos países centrais, inter-relacionando desenvolvimento do capital, luta de classes e Estado. A partir desse debate, reflete-se sobre as particularidades do desenvolvimento do capitalismo dependente no Brasil, atentando-se para as particularidades do mercado de trabalho, do Estado e da luta de classe, bem como a atualização dos vínculos de dependência sob a hegemonia do capital financeiro na economia brasileira. A contrarreforma do Estado é um elemento central para debater-se a conformação do mercado de trabalho na órbita do Estado sob a égide do neoliberalismo. As contrarreformas produzem profundas alterações não somente para as políticas sociais, mas também para o trabalho na órbita do Estado. Nesta direção, a pesquisa documental revela que está em curso no Brasil um projeto de desmonte do trabalho estável no âmbito do funcionalismo público expresso nos dados do orçamento destinado à folha de pagamento da União. Temos um processo de ataque e de punção ao fundo público, que opera tanto no âmbito das políticas sociais, quanto no âmbito do trabalho na esfera pública.