Dom Adriano e ensino de história para os direitos humanos: um mapa digital sobre locais de memória e resistência à Ditadura em Nova Iguaçu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Henriques, Samuel de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20000
Resumo: O Presente estudo partiu da experiência de sala de aula. Temas espinhosos revelavam conflitos de memória e exaltações à violações dos direitos humanos como o retorno à ditadura militar no Brasil. Como jovens, que não vivenciaram esta realidade, defendiam o retorno a um regime de exceção? Será que sabiam o que realmente era uma ditadura? E os direitos essenciais do cidadão? Qual seria o papel do professor na reelaboração dessas memórias? Essas questões levaram à formulação de uma proposta de produto final que pudesse trabalhar conceitos fundamentais para a reflexão sobre democracia, ditadura, direitos humanos e o papel do ser humano como agente de resistência e luta pela preservação de tais direitos. Para isso seria necessário mobilizar conceitos trabalhados nas aulas de mestrado profissional Profhistoria. Foram utilizados como base teórica Locais de Memória, Ensino de História e História Local. Esses foram os elementos que nortearam a criação de um aplicativo, um mapa virtual, contendo locais de memória em Nova Iguaçu. Todos os locais têm como elemento em comum a atuação de Dom Adriano Hypólito, bispo de Nova Iguaçu entre 1966 e 1994 e sua atuação enquanto liderança religiosa na luta contra a violação dos Direitos Humanos - assim, usando como referência uma figura local, elemento identitário, contribuindo para melhor compreensão dos conceitos, desenvolvendo a consciência histórica.