Leitura e reescritura de microcontos: a relevância na sala de aula
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6169 |
Resumo: | O objetivo geral desta tese é mostrar a relevância do microconto (micronarrativa ou micro-história) para o ensino-aprendizagem de língua portuguesa. As dificuldades dos alunos diante das práticas de leitura e de escrita são reais, consequentemente, cabe ao professor criar propostas pedagógicas atraentes. Em 2011, elaborei um projeto piloto de leitura de microcontos, contos e reescritura destes em microcontos, a fim de instigar os alunos do 9º ano, do Ensino Fundamental, a ler e reescrever Triste fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto. A partir desse trabalho, nasceu o desejo de pesquisar mais sobre tais microcontos tanto em livros quanto na internet, a nível acadêmico. Para tanto, fez-se necessário refletir sobre o momento pós-moderno, no qual se insere uma nova forma de reescritura que dialoga com diversas linguagens. O microconto se encontra neste contexto, daí a importância de tratarmos também da reescritura de romance. Em países hispano-americanos e hispânicos, as narrativas hiperbreves são constantes desde meados do século XX; no cenário brasileiro, este tipo de micronarrativa ganha força no final do século, com o avanço tecnológico da informação e da comunicação. A partir do século XXI, houve um crescente interesse de escritores e leitores brasileiros pelo microconto digital e impresso, configurando-se como novo gênero literário. Conciso, mas com a liberdade da prosa, encanta o leitor e o convida para coautor, mais que contar, o microconto sugere diversas histórias, proporcionando uma brincadeira divertida à medida que abre diversas possibilidades para cada um expandir as alternativas de desenvolvimento ao seu modo, usando seus conhecimentos prévios e sua inventividade. Por outro lado, desafia o escritor a contar uma história em poucas palavras, o essencial o menor número de palavras e o maior número de significados -, lançando mão de todo seu poder de síntese. Como se adequa à necessidade de acompanhar a velocidade tecnológica do mundo moderno, é uma forma de estimular os alunos a escreverem micro-histórias de fácil publicação nas redes sociais, como também à leitura. Uma narrativa extremamente concisa não significa falta de conteúdo e escritura fácil. Por isso, é capaz de estimular a reflexão, a criatividade e atrair, instigando, inclusive, a textos mais extensos, como aconteceu com o projeto mencionado |