Encontros e desencontros na Índia do século XVI (1502-1599): a redescoberta dos cristãos de São Tomé pelos portugueses e a tentativa de latinização do rito siro-malabar até ao Sínodo de Diamper

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Gomes Junior, Odimar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16349
Resumo: Com a chegada dos portugueses na região do Malabar, na Índia, deu-se o encontro de duas culturas cristãs distintas: uma ligada à Igreja Católica Romana e a outra sob a autoridade da Igreja Caldaica, considerada nestoriana e com hábitos gentílicos pelos portugueses. De uma relação inicial tolerante passa-se a uma tentativa crescente de latinização e de sujeição dos cristãos de São Tomé à Sé Romana. Esse percurso será analisado a partir dos usos da memória e de como um grupo tenta se impor ao outro pela manipulação da memória e seus apagamentos, não sem antes mostrar o surgimento dessa comunidade de cristãos na Índia tão antiga quanto a de Roma, bem como analisar o documento produzido a partir do Sínodo de Diamper em 1599, tentativa derradeira dos portugueses não só de latinizar a Igreja de São Tomé, mas também de sujeitar a região do Malabar ao Padroado. Na análise da fonte, será utilizada a teoria semiótica em seu percurso gerativo de sentido. Objetiva-se deste modo entender a relação religiosa entre portugueses e indianos no século XVI e como a manipulação da memória e o discurso religioso são utilizados como ferramenta de domínio do outro