Tempo sob tensão, atividade eletromiográfica e lactato em repetições máximas múltiplas nos exercícios supino reto e agachamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Jurandir Baptista da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8307
Resumo: INTRODUÇÃO: O volume e a intensidade do treinamento podem ser obtidos através do número total de repetições concluídas durante um período de tempo específico, conhecido como tempo sob tensão (TST). Sendo assim, o objetivo do presente estudo é verificar a associação entre o TST, atividade eletromiográfica (EMG) e níveis de lactato (LAC) em repetições máximas (RM) múltiplas nos exercícios supino reto (SR) e agachamento (AG). MÉTODOS: Participaram da amostra 21 homens (idade: 19,09 ± 0,30 anos; massa corporal: 67,89 ± 6,6 kg; percentual de gordura: 7,99 ± 1,61 %), divididos em grupo supino reto (n = 11) e grupo agachamento (n = 10). O TST para os testes de 8, 10 e 12RM foi verificado através da cinemetria. Após 48h do teste de RM, os participantes realizaram os exercícios com o TST médio do grupo e a carga obtida nos testes. Foram verificados o número de repetições realizadas, a EMG e o LAC. RESULTADOS: A ANOVA revelou diferenças significativas em todos os protocolos nas variáveis TST e LAC (p < 0,05) em ordem crescente ao número de repetições (8<10<12RM). No SR, a atividade EMG dos músculos do peitoral maior, parte clavicular (PC) e parte esternocostal (PE), apresentaram maior sinal EMG para 12RM comparado ao protocolo de 8 e 10RM. No entanto, os músculos deltoide e tríceps não apresentaram diferença na resposta EMG. No AG, foi verificada uma redução significativa da ativação do reto femoral para os protocolos de 10 e 12RM, assim como na ativação do vasto lateral (VL) para os protocolos de 8 e 12RM. O teste de correlação de Pearson demonstrou associações positivas entre as variáveis TST e LAC no SR (r = 0,665; p < 0,001) e no AG (r = 0,742; p < 0,001). Encontrou-se associações negativas entre a atividade muscular do PE e a sobrecarga (r = - 0,344; p = 0,005) e entre PC e TST (r = - 0,444; p = 0,010). Associações positivas entre PE com TST (r = 0,591; p < 0,001) e com LAC (r = 0,416; p = 0,016) também foram verificadas. No AG, o VL apresentou correlação negativa com o TST (r = - 0,495; p = 0,005) e com o LAC (r = - 0,428; p = 0,018). CONCLUSÃO: Observou-se que há associação para as variáveis TST e LAC. Também foi encontrada esta situação no EMG para os músculos PC e PE no SR e no VL no AG. Assim, o controle da relação volume/intensidade e a prescrição nas faixas de repetição dos exercícios propostos pelo estudo podem ser realizados baseados no TST