Questões raciais no Centro de Referência em Assistência Social – CRAS da cidade de São João de Meriti: desafios para psicólogas e psicólogos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Siqueira, Ana Carolina Areias Nicolau
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17222
Resumo: A presente pesquisa buscou analisar a execução das orientações legais regulamentadas pelo Conselho Federal de Psicologia - CFP para o combate ao racismo a partir da psicologia na proteção básica do Serviço Único de Assistência Social – SUAS. Para alcançar tal objetivo, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com quatro psicólogas atuantes nos CRAS de São João de Meriti, além de observações participantes e revisão bibliográfica, tendo como base norteadora o Código de Ética Profissional do Psicólogo; a Resolução do CFP Nº018/2002; o documento Relações Raciais Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas/os do CFP (2017); e o documento Referências Técnicas para a Atuação do/a Psicólogo/a no CRAS/SUAS do CREPOP (2007). Este trabalho se propôs a responder como as questões raciais atravessam as práticas de psicólogas atuantes nos Centros de Referência em Assistência Social – CRAS de São João de Meriti, em uma aproximação do debate sobre as relações étnico-raciais e as práticas das psicólogas atuantes nos CRAS/SUAS. A partir da análise dos resultados encontrados, constatou-se que apesar de o racismo ser um dos debates mais importantes do nosso país, em que existe uma mobilização legal para o enfrentamento do mesmo, inclusive pelos órgãos que regulamentam o exercício da psicologia no Brasil, como por exemplo a Resolução do CFP Nº018/2002, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial, a psicologia ainda carece de arcabouço teórico e prático que instrumentalize sua atuação na proteção básica do SUAS.