Resistência bacteriana dos uropatógenos de pacientes em um Hospital Militar: implicações na terapia antimicrobiana empírica
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde, Medicina Laboratorial e Tecnologia Forense |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22501 |
Resumo: | A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia bastante comum que acomete o ser humano, figurando como a segunda infecção mais frequente na população em geral. O aumento significativo nas taxas da resistência antimicrobiana que desenvolvem os uropatógenos da infecção do trato urinário representa um grande desafio para saúde pública mundial, principalmente no âmbito hospitalar. Portanto, uma das formas racionais de influenciar positivamente o tratamento e reduzir o grau de incerteza na terapia empírica é o conhecimento da epidemiologia regional e o padrão de suscetibilidade aos agentes antimicrobianos. Estão incluídos no estudo laudos de uroculturas, considerados positivos, com o objetivo de analisar perfis e tendências temporais da resistência bacteriana dos uropatógenos, visando ajudar na elaboração de protocolos de uso de antimicrobianos empíricos para o tratamento das ITU e bacteriúrias, comunitárias e hospitalares. Realizamos um estudo retrospectivo, com registro de 825 laudos de uroculturas positivas de pacientes, submetidos a análises microbiológicas. A análise incluía uropatógenos Gram-negativos isolados de amostras de bacteriúrias assintomáticas e ITU. Os microrganismos isolados foram E. coli (72,9%), Klebsiella pneumoniae (13%), Proteus mirabilis (5,7%), Acinetobacter baumannii (2,09%) e outros (6,28%). A bactéria em destaque nas ITU, E. coli, mais prevalente na comunidade, apresentou maior resistência ao ácido nalidíxico (47%) e ciprofloxacino (62%). No entanto as cepas eram sensíveis à tigeciclina (100%), Fosfomicina (99%) e imipenem (99%). Ao analisar o perfil de sensibilidade dessas bactérias isoladas, foi possível identificar uma tendência de crescimento de cepas resistentes a fluoroquinolonas e carbapenêmicos. Pesquisas como esta podem ajudar na elaboração de protocolos de uso de antimicrobianos empíricos para o tratamento das ITU e bacteriúrias comunitárias e hospitalares. Conseguir discriminar BA e ITU em idosos pode ser um grande avanço para o manejo clínico. |