Crenças de professores e auxiliares de educação infantil sobre competências emocionais de crianças de até cinco anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Soares, Andréa Ribeiro da Costa de Jesus
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21810
Resumo: Neste estudo, investigaram-se as crenças de professoras e auxiliares de educação infantil acerca das competências emocionais (expressão, compreensão e regulação de emoções) de crianças de até cinco anos, em diferentes momentos da ontogênese, de acordo com o estipulado pela Deliberação E/CME n. 30, de 3 de janeiro de 2019, do Rio de Janeiro. Os professores são socializadores das emoções das crianças. Como suas crenças afetam as práticas que eles dirigem às crianças, torna-se importante estudá-las. Assumiu-se uma concepção de desenvolvimento humano como processo que se dá nas interações do sujeito com o ambiente físico, social e cultural que o rodeia. Adicionalmente, considerou-se a imbricação entre biologia e cultura. Nesse sentido, recorreu-se ao modelo teórico de nichos de desenvolvimento. Quanto ao desenvolvimento emocional das crianças, tomou-se como referencial o modelo teórico que contempla, especialmente, três pilares para as competências emocionais: a compreensão, a expressão e a regulação emocional. Objetivou-se, de modo geral, identificar o que professoras de educação infantil pensavam e conheciam acerca de competências emocionais e seu desenvolvimento em crianças de até cinco anos. Especificamente, objetivou-se investigar o que professoras e auxiliares de educação infantil pensam sobre as capacidades das crianças de expressar emoções, regulá-las e identificá-las em si mesmas e nos outros; verificar a importância atribuída por essas profissionais às competências emocionais no desenvolvimento das crianças; analisar o que pensavam sobre quando as competências emocionais surgem e como se manifestam; investigar de que modo essas profissionais achavam que podiam auxiliar as crianças a desenvolverem suas competências emocionais; confrontar o que pensavam as professoras e auxiliares de berçário com o que pensavam as que lidam com crianças em momentos seguintes do desenvolvimento; e identificar as fontes de suas crenças e conhecimento a respeito desses temas. Realizou-se um estudo transversal, em seis instituições de educação infantil da rede privada de ensino da cidade do Rio de Janeiro, do qual participaram 20 professoras e 15 auxiliares. Aplicaram-se entrevistas semiestruturadas e um instrumento (Formulário de Perfil do Participante) às participantes. As entrevistas foram gravadas e transcritas verbatim para posterior análise. A análise dos dados foi quantitativa (estatística descritiva) e qualitativa (análise de conteúdo temático-categorial). A participação neste estudo foi condicionada à assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Constatou-se que a maioria das participantes considera as competências emocionais importantes para o desenvolvimento das crianças e se acha responsável por ajudá-las a desenvolvê-las. Com esta pesquisa, almejou-se tecer discussões que pudessem vir a enriquecer o campo da formação de professores e oferecer subsídios para que os professores possam atuar a favor do desenvolvimento das competências emocionais das crianças