A qualidade de vida no trabalho : dimensões e repercussões na saúde do trabalhador de enfermagem de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Ramos, Erica Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11411
Resumo: Pesquisa qualitativa e descritiva cujo objeto de estudo foi a Qualidade de Vida no Trabalho e suas repercussões na saúde do trabalhador de enfermagem de Terapia Intensiva. Os objetivos foram: Discutir a Qualidade de Vida no Trabalho do trabalhador de enfermagem de Terapia Intensiva; Caracterizar as situações que favorecem ou interferem na Qualidade de Vida no Trabalho de enfermagem em Terapia Intensiva e Analisar as repercussões da Qualidade de Vida no Trabalho na saúde do trabalhador de enfermagem de Terapia Intensiva. Os sujeitos foram 15 trabalhadores de enfermagem que atuavam no setor de Terapia Intensiva de um Hospital da rede privada do Município do Rio de Janeiro. Este quantitativo de sujeitos embasou-se no critério de reincidência das informações. A coleta dos dados foi realizada no período de 8 a 17 de Julho de 2008. O instrumento de coleta foi a entrevista semi-estruturada e um roteiro de observação não-participante. Foi utilizado a análise de conteúdo de Bardin. Os resultados demonstraram que dentro da instituição existem cargas de trabalho que provocam o desgaste físico e mental dos trabalhadores de enfermagem, entretanto estes encontram-se em um processo de alienação quanto a Qualidade de Vida no Trabalho. Esta situação acaba gerando conflitos de sentimentos e repercussões na saúde do trabalhador, que se apresentaram na forma de estresse e dores no corpo. Conclui-se que os trabalhadores não possuem uma Qualidade de Vida no Trabalho almejada, embora alguns dos mesmos considerem que tenham, o que é justificado pelo processo de alienação a que possam estar submetidos. Com isso, os sujeitos se sentem desestimulados ou incapacitados de prestar uma assistência de qualidade, levando assim, ao sofrimento psíquico por não conseguirem realizar adequadamente suas tarefas.