Godzilla e Dr. Strangelove: Representações do medo no cinema da Guerra Fria
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica - CAp UERJ |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20197 |
Resumo: | Esta dissertação aponta para a análise de duas obras cinematográficas que marcaram a seara cultural da Guerra Fria – tanto no Oriente, quanto no Ocidente: Gojira (1954) e Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb (1964). O primeiro filme é uma produção japonesa de argumento original; o segundo, por sua vez, trata-se de uma produção anglo-americana, adaptação cinematográfica do livro Red Alert, de Peter George. A análise proposta diz respeito não apenas aos filmes em seus enredos, mas ao contexto histórico de suas produções. Discute-se como as obras expressam angústias, traumas e o medo – especificamente o medo da aniquilação nuclear – muito presente no período, marcado por traumas referentes à Segunda Guerra Mundial, ao lançamento das bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, e pelo acirramento da Guerra Fria. Procuraremos, então, compreender o universo no qual os filmes selecionados funcionam como transposições dramáticas e reelaborações artísticas de eventos históricos, e como traduções simbólicas de dramas políticos e sociais. |