Gestão de risco de desastres: Implicações da governança sob o panorama das reformas legislativas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodrigues, Maria Rita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Direito
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9424
Resumo: O objetivo geral desta pesquisa foi promover a mensuração dos efeitos e implicações que de alguma maneira tratam do tema gestão de risco de desastres, com especial atenção para a Lei nº 12.608/2012, e as suas articulações com as políticas públicas, com vistas a possibilitar o reconhecimento do nível de avanço das condições de governança para a temática aqui abordada. Para a consecução de tal mensuração utilizou-se da metodologia desenvolvida pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), juntamente com pesquisadores da Universidade Autônoma de Barcelona. Ademais, através de pesquisa bibliográfica procedeuse a análise epistemológica dos desastres e suas tipologias, de maneira a articular os elementos risco, vulnerabilidade, desigualdade e desastres. Paralelamente abordou-se os desastres pela ótica da comunidade internacional, de maneira a trazer à baila o Marco de Ação Hyogo (2005/2015), e o Marco de Ação Sendai (2015/2030). No sentido de contribuir para o emergente ramo do Direito dos Desastres, o qual articula temas inerentes ao Direito Urbanístico e ao Direito Ambiental, procedeu-se a uma abordagem que trata da construção do direito dos desastres no Brasil, desse modo promoveu-se a retrospectiva dos marcos regulatórios e institucionais da gestão de risco de desastres e da defesa civil. Dissertou-se ainda acerca das competências constitucionais em matéria de gestão de risco de desastres, bem como do processo de formulação da Lei nº 12.608/2012, que institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil do Brasil. Por conseguinte, procedeu-se a aplicação do Indice de Governança e Políticas Públicas em Gestão de Risco de Desastres à realidade nacional, pelo qual identificou-se um grau de avanço de 38,91%, (trinta e oito vírgula noventa e um por cento), enquandrando o Brasil ao nível considerado incipiente para a gestão de risco de desastres.