“Ocupação urbana” através de Projetações: do Coletivo Projetação ao Junho+5

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Amanda Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22578
Resumo: A presente dissertação traz à cena o debate sobre as “novas formas de atuação” para a contestação político-social no espaço urbano, debruçando-se sobre a utilização dos recursos imagéticos dentro do contexto dos “novos movimentos sociais”. Para tal empreitada, explora-se, compreensivamente, o Coletivo Projetação, formado durante as “Jornadas de Junho”, na cidade do Rio de Janeiro. Ele atuou de “forma não convencional”, pois a principal ideia do Coletivo era intervir na cidade com tecnologias de protesto e tornar os espaços, públicos ou privados, ressignificações de atuação criativa e cidadã no que se refere a transformar qualquer espaço simbólico em um cenário próprio para reivindicações. Por esse motivo, foi necessário analisar os sentidos atribuídos às noções de "coletivo" e "imagem"; associar a ideia de Direito à cidade de Harvey(2014), por conta de sua análise crítica às disputas espaciais e simbólicas dos espaços urbanos com o uso das imagens (os projetaços) e sua nova forma de “ocupar”, a qual se transforma em meios de reivindicações político-sociais. A construção deste estudo é com base na realização de um trabalho exploratório, por meio de levantamento de dados na internet e observações diretas (durante as reuniões do Coletivo Junho +5). Foi possível verificar que o Coletivo Projetação, em sua atuação nos espaços urbanos da cidade, através dos Projetaços, atuou como um reforço na disputa pela "coisa pública", em oposição à gestão neoliberal e suas consequências, principalmente a exclusão social em diferentes áreas.