As vampiras de Aluísio Azevedo: uma leitura gótica dos romances O homem (1887) e A mortalha de Alzira (1894)
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras e Linguística |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20533 |
Resumo: | Esta dissertação estuda os romances O homem (1887) e A mortalha de Alzira (1894), de Aluísio Azevedo, a partir de uma perspectiva gótico-naturalista. Tradicionalmente, os romances naturalistas são considerados “obras experimentais” inspiradas pelo discurso médico-científico, afastadas da atmosfera de terror e irracionalidade associada ao gótico do século anterior. Nesse contexto, costuma-se estudar os temas da histeria, da sexualidade, do anticlericalismo, ou ainda os aspectos licenciosos que, no seu tempo, fizeram dessas narrativas sucessos de venda. Em nossas pesquisas, não encontramos abundância de fontes que se propõem a ler as obras de Aluísio Azevedo pelo viés gótico. Nesse sentido, pensar sobre o gótico em O homem e A mortalha de Alzira aponta para um horizonte de inovação dos estudos da ficção naturalista e de seu maior representante no Brasil. Ao estabelecer um diálogo entre o naturalismo e o gótico, conseguimos focalizar a figura do vampiro. Assim, nosso principal objetivo é estudar a presença do vampiro psíquico, ou emocional, na caracterização das protagonistas das obras: Madalena e Alzira. Como aportes teóricos apoiamo-nos em estudos de Luiz Nazario (1998), Maria Conceição Monteiro (2004), J. Gordon Melton (2003), Claude Lecouteux (2005), Isabel Rodrigues (2010), Marina Sena (2017), Roberto Sicuteri (1998), Barbara Koltuv (2017), entre outros. |