Efeitos da terapia vibratória sistêmica nos níveis de dor, na rigidez, na função física e na qualidade de vida de mulheres com osteoartrite de joelho e obesidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Caiado, Vanessa da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22751
Resumo: A associação entre obesidade e osteoartrite de joelho é bem descrita. Mulheres são acometidas por ambas as condições clínicas mais do que os homens. Desta forma, a função física reduzida e o aumento da dor podem levar à redução da qualidade de vida. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da terapia vibratória sistêmica (TVS) na posição sentada nos níveis de dor, na rigidez, na função física e na qualidade de vida de mulheres com osteoartrite de joelho e obesidade. Foi realizado um estudo com análise pré-teste e pós-teste de um grupo único de mulheres com osteoartrite de joelho e obesidade. A TVS foi realizada duas vezes por semana, durante cinco semanas. As variáveis estudadas foram os níveis de dor, a rigidez articular, a função física e a qualidade de vida. Os instrumentos utilizados para avaliação das variáveis foram Western Ontario McMaster Universities Osteoarthritis Index (WOMAC), o Short Performance Physical Battery (SPPB), o teste Timed Up and Go (TUG teste) e o Item Short-Form Health Survey (SF-36). As avaliações foram realizadas antes do início do protocolo de intervenção com a TVS e após a última sessão. Foi utilizada uma plataforma vibratória (PV) com deslocamento alternado da base e os indivíduos permaneceram na posição sentada (com flexão de joelhos de 900 a 1100) em cadeira auxiliar (com ajuste de altura) posicionada em frente à PV durante a intervenção. Frequências (de 5 a 14Hz), deslocamentos pico-a-pico (de 2,5 a 7,5 mm) e acelerações de pico (de 0,12 g a 2,95 g) foram utilizados no protocolo. Foram avaliadas 17 mulheres (45-76 anos; 39±6,6), com diagnóstico de osteoartrite de joelho e obesidade. Após cinco semanas, houve redução estatisticamente significativa nos níveis de dor (p<0,000), na rigidez (p=0,030) e melhora da função física (p=0,014) demonstrada pelo questionário WOMAC. O tempo do teste TUG (p=0,050) e o tempo de caminhada (p=0,005) foram reduzidos, e dois domínios do SF-36 que foram a dor (p=0,007) e a vitalidade (p=0,007), também melhoraram. Em conclusão, o protocolo realizado de TVS durante cinco semanas, duas vezes por semana, reduziu os níveis de dor, a rigidez e melhorou a função física, favorecendo aspectos relacionados com a qualidade de vida (dor e vitalidade) em mulheres com osteoartrite de joelho e obesidade. Esses resultados indicam que a TVS promove efeitos que acarretam respostas fisiológicas proporcionando melhores condições clínicas aos pacientes com osteoatrite de joelho e obesidade e, pode ser uma opção segura como modalidade de exercício para tratamento de mulheres com os referidos sintomas.