Exercícios de vibração de corpo inteiro podem beneficiar indivíduos com osteoartrite do joelho com relação à dor e a capacidade funcional de membros inferiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Marconi, Eloá Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12807
Resumo: O tratamento da osteoartrite do joelho (OAJ) requer uma combinação de intervenções não farmacológicas e farmacológicas, incluindo ações cirúrgicas, quando necessário. O tratamento deve reduzir a dor e melhorar a funcionalidade global. O objetivo deste estudo foi avaliar a efetividade do exercício de vibração de corpo inteiro (EVCI) no manejo da OAJ. Em protocolo aprovado pelo Comitê de Ética (CAAE 19826413.8.0000.5259), foi avaliado o nível de dor pela escala visual analógica (EVA) e a funcionalidade por meio do 5-chair stand test (5CST) e da medida da força de preensão palmar (dinamometria digital). Vinte e seis indivíduos com OAJ (grupo de controle - crossover - grupo de vibração) realizaram duas sessões semanais de EVCI com deslocamento de pico para pico: 2,5 a 7,5 mm, frequência (f): 5 a 14 Hz, e aceleração de pico (aPeak): 0,12 a 2,95 g durante cinco semanas. Foram encontradas diferenças significativas no grupo submetido ao EVCI tanto no 5CST (p = 0,0312; r = 0,4) quanto no nível de dor (p = 0,0414; r = 0,3). Nenhuma diferença foi encontrada com relação à força de preensão palmar. O EVCI seria responsável por respostas fisiológicas que acarretaram a diminuição do nível de dor e aumentaram o desempenho funcional em indivíduos com OAJ, sem prejudicar a força de membros superiores.