Festa: transbordamentos e potencialidades em diálogo no candomblé e na cidade
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17257 |
Resumo: | A presente tese tem como proposta promover uma discussão a respeito da Festa, partindo de sujeitos que a produzem na cidade e no candomblé. Percorrendo suas histórias, procurar compreender transbordamentos e potencialidades a partir da ideia de que a Festa seja constituição do ser humano e, portanto uma possibilidade de um cotidiano festivo. Entendemos como transbordamento algo com uma grandeza, uma riqueza e uma beleza que não possa mais se conter, passando a ocupar outros lugares. Como as memórias corporais ancestrais festivas que tratam de buscar caminhos pelos espaços e tempos que os sujeitos, generosamente, compartilharam nesta pesquisa. Vislumbrar como a Festa tem sido produzida através desses tempos e espaços por esses sujeitos da afro-diáspora e como as redes educativas e os processos culturais se estabelecem nesses transbordamentos. Com isso, deslocar o conceito da Festa como algo de fora dos cotidianos dos sujeitos e do tempo e espaço da culminância para as potencialidades de um dia a dia festivo, formado por micro-festas e processos de produção de conhecimento festivos. A Festa como lugar de desencontros, encontros e reencontros que subvertem as lógicas de poder, inclusive as temporais e fomentam potencialidades educativas que tem sido desenvolvidas por sujeitos descendentes dos escravizados, que entendem o corpo como protagonista da tessitura de saberes e as ações corporais como potentes agentes de sacralização e encantamento do mundo. |