As festas de clubes do laço de Mato Grosso do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Paiva, Lilian da Silva
Orientador(a): Oliveira Neto, Antonio Firmino de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufms.br/handle/123456789/997
Resumo: As festas de clubes do laço acontecem em Mato Grosso do Sul, desde meados dos anos 1.970. Elas constituem-se em acontecimentos de origem rural, das fazendas de gado, da lida com os animais, onde o instrumento em destaque é o laço, que ainda hoje faz parte do dia-a-dia do homem do campo como material imprescindível ao trabalho com o gado. Nos clubes do laço as festas de caráter oficial (pela Federação de Clubes do Laço de MS) acontecem uma vez por ano, sendo constituídas por muita música, especialmente sertaneja e regional, comida típica do estado, como churrasco e arroz carreteiro, além do chimarrão – mate quente, e o tereré – mate gelado. As formas de acomodação são as mais variadas, tanto aos laçadores como visitantes, constituídas de barracas de acampamento, caminhões, redes e até mesmo os hotéis da região, que se beneficiam nas épocas de festa, bem como os restaurantes, postos de combustíveis, supermercados, padarias, conveniências e demais estabelecimentos comercias. Os cavalos também são acomodados e alimentados adequadamente com todos os cuidados necessários, pois ele é forte participante nas laçadas, já que o laçador depende, em grande parte, do seu cavalo. A festa gira em torno das laçadas, havendo, especialmente nas finais, torcidas constituídas por familiares e amigos dos laçadores. Ao final de cada encontro são entregues troféus aos laçadores vencedores em várias categorias. A impressão que se tem é que todos retornam às suas cidades após os encontros com a expectativa do próximo.