Como psicólogos(as) se comportam em relação à Educação Sexual de crianças no âmbito clínico, escolar e institucional

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Oliveira, Maria Fernanda Celli de [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Educação sexual; Gênero; Habitus; Psicologia; Sexualidade; Sex education; Gender; Psychology; Sexuality; Educación sexual; Género; Psicología; Sexualidad
• Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/255386

É fato que os estudos relacionados à sexualidade, gênero e Educação Sexual cada vez mais vêm sendo citados como subsídios para a compreensão das relações humanas, o que os torna inerentes ao desenvolvimento individual e coletivo da sociedade. Neste sentido, as discussões acerca do papel de agentes sociais na atuação frente a estes assuntos também ganham espaço e, no âmago desta investigação surge o objetivo central desta pesquisa que, calca-se na análise do habitus de psicólogos(as) em relação a atuação real ou potencial enquanto educadores(as) sexuais de crianças no âmbito clínico, escolar e institucional. Para a realização desta análise, baseamo-nos nos pressupostos teóricos de Pierre Bourdieu, visando compreender através dos conceitos chave da teoria bourdieusiana, como essa categoria profissional age diante do fato de assumirem o papel de educadores(as) sexuais, a partir da hipótese apoiada em estudos realizados anteriormente, de que seriam esses(as) os(as) profissionais mais adequados(a) para o trabalho relacionado às temáticas supracitadas. O instrumento utilizado nessa investigação tratou-se de uma entrevista semiestruturada realizada com dez psicólogos(as) atuantes em clínicas e/ou instituições de apoio e/ou ensino. A análise dos dados se deu por meio do método praxiológico, também desenvolvido pelo sociólogo francês e sua equipe. O estudo proposto visou trazer a perspectiva do(a) profissional da psicologia diante de questões relacionadas à Educação Sexual e, promover uma efetiva discussão acerca do preparo e disponibilidade que esses(as) agentes têm em trabalhar as temáticas que envolvem gênero, sexualidade e Educação Sexual em seus atendimentos clínicos, escolares e institucionais, especificamente no que diz respeito às crianças.