O delírio de ser amada à luz da psicanálise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Padilha, Taoana Aymone
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicanálise
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14683
Resumo: O trabalho tem como objetivo e desafio apresentar um percurso teórico e clínico que apresenta o conceito de erotomania definido como o delírio de ser amada na psicanálise. Inicia com os antecedentes históricos do conceito de erotomania, retoma o estudo de alguns casos paradigmáticos, investiga a relação entre psicose e linguagem a partir da teoria lacaniana, para chegar, enfim, ao cume do amor erotomaníaco, vinculado ao feminino e introduzido por Jacques Lacan em seu ensino. Na psicose de Schreber, a erotomania toma a forma de uma metáfora delirante, na qual o sujeito tem a certeza de ser a Mulher de Deus que irá produzir uma nova humanidade. Na psicose de Aimée, com o desenvolvimento do delírio, a erotomania é principalmente direcionada ao Príncipe de Gales, para quem ela cria e endereça uma série de escritos de amor. O presente estudo diferencia a erotomania do amor erotomaníaco, utilizando como exemplo a performance Caixa postal 31201 (2013), e ilustra como o amor pode ser vivenciado e transformado em arte por uma mulher, não-toda