Cotidiano social e inserção laboral de jovens e adultos com deficiência intelectual: relatos pessoais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10282 |
Resumo: | O presente estudo apresenta narrativas pessoais de sujeitos com deficiência intelectual (DI). O objetivo geral da pesquisa foi analisar por meio da metodologia História de Vida a autopercepção de jovens e adultos com deficiência intelectual em relação a si próprios, sua vida cotidiana e inserção no mundo do trabalho. Para atendimento ao objetivo geral, este estudo teve dois objetivos específicos: 1) descrever a visão de jovens e adultos com deficiência intelectual sobre seu cotidiano social a partir dos seus relatos pessoais; 2) caracterizar o processo de preparação para o trabalho e inserção laboral de jovens e adultos com deficiência intelectual a partir de seus relatos pessoais. A pesquisa teve uma abordagem qualitativa a partir do método da História de Vida, possibilitando uma maior aproximação com os sujeitos do estudo. O trabalho foi pautado em entrevistas abertas e autobiográficas, o que permitiu obter informações na essência subjetiva dos 15 indivíduos entrevistados. Os resultados geraram reflexões sobre seus espaços de vida, relacionamentos e autopercepção. As histórias de vida apresentadas neste estudo mostraram a percepção que esses indivíduos têm de si mesmo e, por analogia, a visão dos outros sobre eles próprios. As pessoas com deficiência intelectual sujeitos dessa pesquisa demonstraram ainda serem muito dependentes de seus familiares. Os relatos também indicaram que a escola é um espaço com significado amplo para essas pessoas, lugar de fazer amigos, ter encontros, divertir-se, trabalharem, mas que de fato não tem produzido resultados satisfatórios em relação ao desenvolvimento acadêmico desses sujeitos. Todos os participantes do estudo possuem experiência laboral, porém, de alguma forma, ligados a instituição especializada. As falas revelaram que estas pessoas ainda não possuem autonomia para se autogerenciarem. O estudo apontou que, embora as políticas de inclusão social direcionadas às pessoas com deficiência intelectual considerem o trabalho como um fator importante para autonomia desses sujeitos, por si só, não garantem o desenvolvimento de habilidades necessárias para a vida independente |