A graça da desgraça: socialidades e processos de engajamento no universo LGBT em duas experiências etnográficas no sul global (Rio de Janeiro e cidade de Maputo)
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19803 |
Resumo: | O presente trabalho tem como ponto de partida uma análise etnográfica das socialidades lúdicas e jocosas no universo das “manas trans” em Maputo, uma análise que também explora o processo de construção das identidades, da corporeidade e os significados da amizade entre essas pessoas. Está baseado em duas experiências de campo, realizadas no Rio de Janeiro e em Maputo. No entanto, as descrições e análises sobre Maputo e Rio de Janeiro não possuem o mesmo peso e relevância, mas os dados gerados me permitiram analisar sobre o “estado da arte” da constituição dos direitos LGBT e de seus engajamentos nos dois contextos socioculturais distintos. Este estudo pretende colmatar a escassez de informação acerca do fenómeno e das pessoas com expressões de género fora da cissexualidade em Moçambique. Igualmente, o mesmo busca contribuir para o campo em expansão sobre a relação entre jocosidade, amizade e socialidade e para literatura etnográfica sobre narrativas de jocosidade nas ciências sociais e na esfera dos “estudos trans” em particular. A pesquisa é de carácter etnográfico e baseou-se nos métodos e técnicas tradicionais da antropologia: observação-participante e conversas informais com sujeitos LGBT. Sugiro que a temática da jocosidade pode ser um caminho muito promissor para pensar, sob uma perspectiva comparativa, o “estado da arte” da constituição dos direitos LGBT e engajamentos dos sujeitos nos dois contextos socioculturais aqui escolhidos como campos de pesquisa. |