O cotidiano da criança ribeirinha da comunidade de Bom Socorro do Zé Açu – Parintins/AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Trindade, Patrícia dos Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18575
Resumo: Analisar o cotidiano da criança ribeirinha da comunidade de Bom Socorro do Zé Açu, no município de Parintins/AM, é o objetivo da minha pesquisa. O que é ser criança? O que é ser criança em uma comunidade ribeirinha? Como é constituído o mundo que ela compartilha com o adulto? Qual o lugar dessa criança no mundo? Essas indagações me apresentaram o desafio de pesquisar as crianças locais, evidenciando seu modo peculiar de produzir cultura e história, fundamentado numa concepção que considera a não universalização da infância, diferentemente construída. O caminho metodológico, de natureza qualitativa, tem “inspiração etnográfica”, amparado nas leituras dos pressupostos de Walter Benjamin (1986/2002), Bakhtin (1986/2012), Certeau (1996/2005), Barros (1990/2015), Fraxe (2004/2011), Pinto (2003/2012), Sarmento (2002/2011). Meus interlocutores são quatorze crianças, oito meninos e seis meninas entre sete e doze anos. Observações participantes registradas no diário de campo; entrevistas semiestruturadas e rodas de conversas com as crianças; conversas informais com parentes e outros comunitários; oficina de desenhos; registro fotográfico e em vídeo são os procedimentos metodológicos adotados. Os resultados evidenciaram como as crianças se apropriam dos espaços para as atividades cotidianas, quanto suas práticas e interações com elas mesmas, com seus pares e com adultos são marcadas pelo contexto histórico. Fundamentada nessa perspectiva e na consideração da criança como sujeito individual e social capaz de produzir cultura e história, desenvolvo este estudo, que visa conhecer o mundo da criança ribeirinha de Bom Socorro do Zé Açu na situação concreta de seu cotidiano, elegendo três categorias de análise: O Brincar, os Afazeres e as Narrativas do Lugar.