O cotidiano da criança ribeirinha da comunidade de Bom Socorro do Zé Açu – Parintins/AM
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18575 |
Resumo: | Analisar o cotidiano da criança ribeirinha da comunidade de Bom Socorro do Zé Açu, no município de Parintins/AM, é o objetivo da minha pesquisa. O que é ser criança? O que é ser criança em uma comunidade ribeirinha? Como é constituído o mundo que ela compartilha com o adulto? Qual o lugar dessa criança no mundo? Essas indagações me apresentaram o desafio de pesquisar as crianças locais, evidenciando seu modo peculiar de produzir cultura e história, fundamentado numa concepção que considera a não universalização da infância, diferentemente construída. O caminho metodológico, de natureza qualitativa, tem “inspiração etnográfica”, amparado nas leituras dos pressupostos de Walter Benjamin (1986/2002), Bakhtin (1986/2012), Certeau (1996/2005), Barros (1990/2015), Fraxe (2004/2011), Pinto (2003/2012), Sarmento (2002/2011). Meus interlocutores são quatorze crianças, oito meninos e seis meninas entre sete e doze anos. Observações participantes registradas no diário de campo; entrevistas semiestruturadas e rodas de conversas com as crianças; conversas informais com parentes e outros comunitários; oficina de desenhos; registro fotográfico e em vídeo são os procedimentos metodológicos adotados. Os resultados evidenciaram como as crianças se apropriam dos espaços para as atividades cotidianas, quanto suas práticas e interações com elas mesmas, com seus pares e com adultos são marcadas pelo contexto histórico. Fundamentada nessa perspectiva e na consideração da criança como sujeito individual e social capaz de produzir cultura e história, desenvolvo este estudo, que visa conhecer o mundo da criança ribeirinha de Bom Socorro do Zé Açu na situação concreta de seu cotidiano, elegendo três categorias de análise: O Brincar, os Afazeres e as Narrativas do Lugar. |