As políticas públicas de formação continuada de professores/as das escolas do campo: estudo na comunidade do Tracajá numa escola municipal de Parintins-AM
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso embargado |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8863 |
Resumo: | Esta pesquisa é resultado de dois anos (2019-2021) de estudos no curso de Mestrado no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas (PPGE/UFAM), financiada na modalidade bolsa de pesquisa pela Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado do Amazonas (FAPEAM). Porém, ela emergiu de inquietações pessoais, acadêmicas e profissionais, na condição de professora contratada por processo seletivo pela SEMED/Parintins, a partir da participação na V Roda de Conversa sobre Educação do Campo na Comunidade de São Pedro do Marajó (Região do Rio Uaicurapá), realizada pelo Fórum Parintinense de Educação do Campo, das Florestas e das Águas Paulo Freire (FOPINECAF). Diante das inquietações surgiu o seguinte problema: Será que as políticas públicas de formação continuada para professores/as de escolas do campo têm atendido aos interesses e as necessidades dos docentes que trabalham no município de Parintins-AM, especificamente na escola do campo na comunidade de Tracajá? Tem como objetivo analisar as políticas públicas de formação continuada de professores/as para as escolas do campo do município de Parintins-AM, especificamente na escola da Comunidade do Tracajá. E como objetivos específicos, desdobramos os seguintes: 1) Estudar as categorias de análise: Formação continuada de professores/as; políticas públicas das escolas do campo; Educação do Campo; 2) Averiguar de que forma as políticas públicas de formação continuada de professores/as de escolas do campo estão sendo implementadas no município de Parintins, apontando possíveis contradições e contribuições; 3) Examinar a proposta de formação dos Movimentos Sociais do Campo para as escolas do campo, a considerar a formação continuada de professores/as. O campo teórico está ancorado nos estudos sobre Educação do Campo preconizados por Arroyo, Caldart e Molina (2011), Arroyo (2007), Molina e Rocha-Antunes (2014), Borges (2015), Silva (2017), Souza (2017) dentre outros, e por estudos de autores que abordam a formação continuada de professores/as entre eles: Gatti, André e Barreto (2009), Imbernón (2010), Libâneo (2015), Silva (2019), Molina e Hage (2015) e outros. O percurso metodológico foi ancorado no Materialismo Histórico-Dialético, envolvendo estudo bibliográfico, análise documental, aplicação de questionários. O lócus da pesquisa foi a Escola Municipal Luiz Gonzaga, (1) escola do campo de um universo de 118 (cento e dezoito) escolas do campo de Parintins, que se encontra localizada em área de assentamento do INCRA. Participaram da pesquisa 1 técnico da secretaria municipal de educação (SEMED/PIN), 5 professoras que atuam em uma escolas do campo investigada, os representantes dos movimentos sociais do campo em Parintins, sendo a coordenadora do FOPINECAF e o coordenador do GRANAV. Os principais resultados da pesquisa apontam que o município de Parintins aderiu nos últimos anos apenas aderiu políticas, programas e projetos de formação continuada do governo federal desenvolvidos em convênios com universidades públicas, secretaria estadual e municipal de educação como: a Escola Ativa, Pronera, Gestar, Pró - Letramento, PNAIC e Escola da Terra, entretanto evidenciam que tais formações ainda são insuficientes, a maior parte distantes da realidade e especificidades do campo, nem sempre contribuem e atendem as necessidades dos professores/as que atuam nas escolas do campo. |