Economia da Confiança: sobre a construção dos vínculos sociais no Airbnb e no Couchsurfing
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8858 |
Resumo: | O que está sendo chamado de economia da confiança diz respeito a um processo de vinculação social que pressupõe três características: a dinâmica entre pares, impulsionada pelas tecnologias digitais de comunicação; a construção da confiança entre desconhecidos e a percepção de que existe abundância de recursos e não escassez. Tais práticas lembram as costumeiras trocas e empréstimos entre vizinhos, familiares e conhecidos, que agora estão acontecendo entre estranhos e requerendo que se confie em alguém que nunca se viu, a partir de outras dinâmicas, instaurando singulares relações que parecem estar em algum lugar entre as simples transações comerciais e pessoais. Diante disso, o objetivo desta tese é analisar os processos de construção dos vínculos sociais e de comunicação nas práticas que estão sendo chamadas de economia da confiança. Essa análise segue especificada em três aspectos: a dinâmica entre pares enquanto modo de funcionamento; a confiança como reguladora do processo; e a abundância como premissa. As análises são centradas em duas iniciativas da área da hospitalidade: o Couchsurfing e o Airbnb sites que permitem receber e se hospedar na residência de desconhecidos, pagando ou não por isso. As orientações metodológicas seguidas tem inspiração no método da cartografia que alguns pesquisadores sistematizaram a partir dos trabalhos de Gilles Deleuze e Félix Guattari |