Territorialidades socioambientais em Teresópolis – RJ: movimentos sociais e transformações territoriais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Ferreira, Francisco Pontes de Miranda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Multidisciplinar
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20500
Resumo: Na tese de doutorado Territorialidades Socioambientais em Teresópolis - RJ: Movimentos Sociais e Transformações Territoriais apresentamos os conceitos de “capital político” e de “territorialidades socioambientais” e destacamos a importância dos movimentos sociais e das discussões políticas no território da bacia hidrográfica do rio Paquequer em Teresópolis RJ. Para isso, utilizamos os princípios da etnografia dos conflitos. Verificamos os níveis de capital político presentes nos movimentos sociais e a capacidade que possuem de influenciar na construção de territorialidades. Nosso tema analisa a problemática dos conflitos políticos na área ambiental. Os conflitos envolvem atores sociais e recursos ambientais representados e vividos no território. Utilizamos a observação participante analisando de forma crítica os jogos políticos manifestados pelos movimentos sociais, o poder público e suas consequências nas territorialidades. Os principais problemas socioambientais existentes na bacia hidrográfica do rio Paquequer em Teresópolis/RJ (desmatamentos, poluição dos corpos hídricos, erosão das encostas, assoreamento dos rios, poluição atmosférica, desigualdade e conflitos sociais, dentre outros) envolvem questões culturais, econômicas, políticas e de saúde pública e têm relação direta com o modo de produção (industrialização, especulação imobiliária, agronegócio) e com a emergência de novas territorialidades. Desenvolvemos nossa premissa de que apesar de todo o poder de grupos econômicos, a sociedade civil organizada em movimentos sociais, consegue, lentamente, conquistar capital político e forjar territorialidades socioambientais.