Corpos Plurais na Educação Física: Conversas com Professora(e)s sobre Gênero e Sexualidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Moura, Fernanda Neiva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23345
Resumo: Essa dissertação se encontra dentro da abordagem das teorias pós-críticas e pós-estruturais, se colocando contra os essencialismos e binarismos enraizados na sociedade e, principalmente, ainda muito presentes nas aulas de Educação Física escolar, entendendo que pesquisar é um ato político. Esta pesquisa tem como foco a pluralidade das corporeidades presentes no espaço escolar. Assim, o objetivo é investigar as percepções de professoras/es de Educação Física que atuam no Ensino Básico, sobre os corpos da(o)s aluna(o)s, buscando identificar que relações estabelecem com as questões de gênero e sexualidades no cotidiano de suas aulas, bem identificar quais as noções com as quais operam. A metodologia se pautou nos princípios da cartografia, entendendo que toda pesquisa é processo e se constrói nos emaranhados do próprio caminhar, utilizando da conversa como principal procedimento para ter acesso às experiências das/os docentes da Educação Básica e que atuam no Rio de Janeiro. Para isso, foram utilizados de três (03) pontos de inquietações na tentativa de identificar como as concepções de gênero e sexualidades são evidenciadas nas aulas e quais indícios de práticas não-estigmatizantes dos movimentos e gestos corporais foram encontrados. Foram eles: Como as/os professoras/es fazem ou não a divisão das/os alunas/os em suas aulas, se tiveram ou não acesso ao anúncio da Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027, sediada no Brasil e como as/os professoras/es pretendiam ou não abordar a temática dos Jogos Olímpicos de 2024 em Paris, na França. Considerando o método utilizado que pauta a não linearidade dos procedimentos, foi possível notar que a formação continuada não é a solução para superar o despreparo docente para abordar a temática, mas é um caminho possível, a formação docente necessita de uma grade curricular que forme professoras/es que tenham o contato com os conceitos vinculados às pluralidades relacionadas à corporeidades, gêneros e sexualidades.