Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte: uma política de Estado.
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência Política |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12376 |
Resumo: | Nesse trabalho foi realizado o mapeamento das Ações Civis Públicas propostas durante o licenciamento ambiental do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte, com especial atenção aos atores e seus discursos, sendo possível identificar que a sustentação dessa política de desenvolvimento se apoiou em um discurso desenvolvimentista que teve, ao longo do processo, progressivos questionamentos, abalando sua aparente totalidade de representação. Tratando-se de uma política apoiada num discurso de aproximação aos tempos de desenvolvimentismo no Brasil preocupa-se em fazer uma digressão histórico-teórica das políticas de desenvolvimento fundamentadas no potencial hidrelétrico da região Amazônica das décadas de 60/70 para uma comparação com a política de desenvolvimento do chamado novo desenvolvimentismo dos anos 2000, também, apoiada na hidroeletricidade. Considerada uma política de Estado, que atravessou períodos políticos diferentes, o regime militar e a democracia, o Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte foi analisado com atenção à interação entre os diferentes atores envolvidos nesse processo de longo termo e especial ênfase na investigação das ações de governo e do Ministério Público. |