Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mattiolli, Lucas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191574
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Resumo: |
Com o aumento populacional e, consequentemente, o aumento da demanda por alimentos se faz necessário o aprimoramento de técnicas agrícolas, dentre elas, o uso eficiente de fertilizantes. Os fertilizantes de liberação controlada (FLC) e os fertilizantes de liberação lenta (FLL) têm sido alvos de pesquisas nos últimos anos por causa da sua capacidade de reduzir as perdas por volatilização, lixiviação e propiciar que a quantidade de nutrientes disponíveis no solo seja absorvida pelas plantas dentro de um determinado período de tempo. O objetivo do projeto consiste na torrefação do bagaço de cana-de-açúcar para a produção de pellets de fertilizantes (N,P,K), incorporados em biocarvão. Inicialmente, estudou-se o parâmetro de temperatura da torrefação a fim de otimizar o biocarvão. Foi avaliado a resistência em água dos pellets produzidos em diferentes temperaturas. Pelo fator de rendimento e resistência dos pellets foi definida como a melhor condição para a produção de BC a temperatura de 280°C. As propriedades químicas como umidade, carbonos voláteis, carbono fixo, cinzas e propriedades térmicas foi realizada por meio da Análise Termogravimétrica (TG) e a Análise Termogravimétrica Derivada (DTG). A caracterização das fibras e do biocarvão, com e sem a implementação dos fertilizantes, foi realizada por Espectroscopia no Infravermelho (FT-IR). A averiguação dos componentes químicos incorporados aos pellets de biocarvão, assim como sua liberação em água, nos solos arenoso e argiloso, foi, no caso da ureia, verificado através de TG e DTG, para K+, em fotômetro de chama, e para o fertilizante de fósforo, fosfato de diamônio ((NH4)2HPO4), por método colorimétrico em espectroscopia no UV-Vis. Foram obtidas curvas de liberação em função do tempo em meio aquoso e no solo, além do ajuste de modelos cinéticos. Os pellets de BC incorporados com fertilizantes apresentaram características de fertilizantes de liberação lenta. Não houve grande diferença nos tempos de liberação entre o solo argiloso e arenoso para os três fertilizantes. Para o fertilizante ureia, os três modelos utilizados apresentaram bons coeficientes de determinação. Para o KCl e fosfato, os melhores modelos foram Korsmeyer-Peppas e Elovich. |