Diferença e diversidade: sentidos em disputa articulados nos discursos de estudantes de um curso de pedagogia
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10223 |
Resumo: | A dissertação Diferença e diversidade: sentidos em disputa articulados nos discursos de estudantes de um curso de pedagogia está vinculada ao curso de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas (PPGECC). Neste estudo objetivei compreender como sentidos atribuídos às diferenças culturais são projetados nos discursos de estudantes de um curso de pedagogia, compreendendo-os como estruturas de subjetivação que conformam provisoriamente as práticas escolares. Por intermédio de aportes pós-estruturais e pós-coloniais destaco a compreensão da diferença como algo impossível de se conter, rompendo com as tentativas de fixação e essencialização de sentidos. Trata-se de discutir os sentidos contingentes articulados nos discursos sobre a diferença de estudantes do curso de pedagogia da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense (FEBF). Discurso como prática articulatória (LACLAU, 2011) que sustenta a compreensão de cultura como processo de enunciação de significados sobre o mundo (BHABHA, 2003) e a partir dos quais nos situamos no mundo. A metodologia utilizada foi a de grupo focal que possibilitou perceber os múltiplos olhares, sentidos, articulações discursivas, aproximações e distanciamentos relacionados à temática das diferenças. Na análise de dados observei que ainda operamos com a compreensão de diferença reduzida a diversidade. Portanto, destaco a importância de se pensar as diferenças culturais para além dos binarismos essencialistas, enfatizando as práticas e articulações discursivas que proliferam sentidos contingenciais que significam momentaneamente o mundo. Esta pesquisa não se propôs a obter resultados finais, porém ao expor as limitações de pensamentos cristalizados e ao entender que o chão da escola é constituído cotidianamente por intermédio de discursos que buscam estabelecer consensos provisórios e conflituosos, possibilita múltiplas leituras e amplia a reflexão sobre a temática das diferenças. |