A Lei 13.278/16 e o processo de produção curricular para a dança na Educação Básica
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação da Baixada Fluminense BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação, Cultura e Comunicação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10055 |
Resumo: | Esse estudo tem como objetivo analisar os sentidos de currículo articulados nos discursos em defesa da dança como componente curricular da Educação Básica. Para tal, realiza-se uma análise documental dos anais do Encontro Científico Nacional de Pesquisadores em Dança (ANDA) e do Encontro de Grupos de Pesquisa em Dança (ENGRUPEdança) para verificar sob quais concepções de currículo se erguem tais defesas. A pesquisa traz, na sua primeira parte, um breve resgate das teorizações curriculares, com ênfase nos aportes pós-estruturalistas. Analisa-se o conceito de currículo como enunciação, para discutir como o corpo produz currículo através da performatividade do movimento. Levanta-se a problematização sobre os perigos de se disciplinarizar a dança, podendo essa linguagem artística perder muitas de suas propriedades e comprometer o seu potencial de descolonização dos corpos. No terceiro e ultimo capítulo, é realizada, de início, uma descrição dos argumentos levantados nos anais do ENGRUPEdança e do ANDA, na defesa pela implementação da dança como disciplina do currículo da educação básica. Ainda nesse capítulo, problematiza-se os conhecimentos construídos no erguer desses discursos, refletindo nessas discussões a partir de outros aportes teóricos que possibilitam outras reflexões. Por fim, problematiza-se a defesa da dança como conhecimento inserida nas argumentações para a disciplinarização da dança, alertando-se para as possibilidades de regulação e normatização dos conteúdos da dança, se reconhecida como um conhecimento disciplinarizado e escolarizado. |