Por entre rios e florestas, negociações e significações no currículo de formação de professores: o Parfor em Nova Olinda do Norte/AM
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20760 |
Resumo: | A presente tese de doutorado em educação apresenta estudo realizado com/na formação de professores cujo objetivo principal é problematizar o Programa de Formação de Professores para a Educação Básica (Parfor) e o Curso de Peda-gogia, ofertado pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), observando a construção discursiva produzida nas enunciações culturais dessa formação em serviço em que diferentes contextos se encontram e se hibridizam na produção cur-ricular dando sentidos outros para além dos esperados na proposta de formação. A questão movente que norteia a pesquisa tenta problematizar como se dão as articu-lações discursivas nas tensões entre demandas locais da política de formação de professores e a perspectiva de formação pactuada no currículo de formação de pro-fessores Parfor/UEA. Defende-se a tese de que o currículo é um processo de enun-ciação cultural que se constrói em uma tensão ambivalente de significações sempre contingentes, entre-lugar de processos híbridos não sendo possível fixar uma iden-tidade docente para/na formação de professores. O estudo foi realizado em um dos municípios do estado do Amazonas onde ocorre o curso de Pedagogia e busca nas experiências vividas no estágio supervisionado em diferentes contextos de investi-gação, compreender o processo de produção curricular incitado no e pelo Parfor. A pesquisa se assenta em uma perspectiva pós-estrutural e pós-colonial, observando a perspectiva de cultura e diferença discutida por Homi Bhabha e outros autores, bem como a de currículo como enunciação cultural discutida por Macedo, Lopes, Frangella e outros. Trata-se de pesquisa qualitativa que relacionada à pesquisa au-tobiográfica em chave pós-estrutural, argumenta acerca da produção curricular co-mo processo alteritário de visibilidade do outro em um movimento cultural que se constrói nos espaços intersticiais da formação. Entende-se que problematizar o Par-for, enquanto política curricular de formação através do curso de Pedagogia, implica operar na tradução, sempre contingente, do fluxo dessa política como possibilidade de diálogo com e na diferença, na defesa de não haver norma absoluta que não seja perturbada e interrompida assim como a impossibilidade da formação de pro-fessores como prescrição de uma identidade docente fixada. |