A favela no Leste Metropolitano do Rio de Janeiro: o caso da Chumbada em São Gonçalo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Paiva, Renato Soares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23153
Resumo: Esta dissertação traz uma reflexão sobre o espaço urbano, como os agentes atuam no espaço impulsionados pelo sistema capitalista de produção. Diante disto, verificamos como o contexto metropolitano do Rio de Janeiro foi engendrando a formação dos espaços periféricos, potencializado pela sua crise econômica, causando grandes transtornos, principalmente nas moradias das populações mais empobrecidas. Investigar a cidade de São Gonçalo e as consequências da crise econômica que se instalou, nos oferece uma base para compreender a formação do espaço favelado da Chumbada, pois é de nosso interesse mostrar a produção do espaço a partir da óptica da urbanização de São Gonçalo para entender a favela da Chumbada. A partir desse processo, temos o objetivo de desvendar como esse espaço foi formado sob as bases capitalistas de produção. A vida que os moradores levam na favela e seus eventos não têm tanto interesse para a mídia, sendo a partir daí até uma crítica dos moradores da favela da Chumbada. Com a questão da violência em evidência na maioria das vezes, diversas consequências são notadas a partir das publicações que enxergam a favela da Chumbada como o lugar “perigoso.” Contudo, há vivências que existem na favela que merecem a nossa atenção. Desta maneira, os moradores têm em seu espaço de vivência da favela da Chumbada, olham para seu local de moradia diferentemente do que o Jornal O São Gonçalo propaga, criando um paradoxo de duas versões que merecem a nossa atenção e isso mostraremos no nosso trabalho.