A presença de Althusser no debate pachukaniano brasileiro: entre limites e tensões
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18015 |
Resumo: | O objeto da presente dissertação é a recepção da obra de E.B. Pachukanis no Brasil, especificamente aquela capitaneada por Márcio Bilharinho Naves, profundamente influenciada por Louis Althusser. A escolha do objeto decorreu da inquietação provocada pela ausência do debate sobre as lutas de classes, percebida ainda em leitura preliminar. A problemática, pela qual o objeto foi estruturado e desenvolvido, fora edificada a partir da indagação sobre quais pressupostos teórico- metodológicos seria possível construir uma abordagem da obra pachukaniana, alternativa à leitura realizada sob lentes althusserianas, capaz de compreender a relação entre Direito e luta de classes. Desenvolveu-se a hipótese de que as noções de experiência, agência, os conceitos de classe social e luta de classes, bem como a concepção de história e de conhecimento histórico, tais como formulados pelo historiador inglês E.P Thompson, constituiriam importantes ferramentas teóricas para, a partir de Pachukanis, compreender a dinâmica entre Direito e luta de classes. O objetivo fundamental foi propor uma abordagem alternativa das categorias forma jurídica, sujeito de direito, liberdade e igualdade jurídicas, retomando a luta de classes como categoria analítica teoricamente distinguível. Para tanto, desenvolvi a dissertação a partir de três momentos principais, quais sejam a descrição da formulação de Althusser e a de seus leitores brasileiros identificados com a crítica marxista do direito; uma interpretação da historiografia de Thompson e do significado da crítica ativa do materialismo histórico e, por fim, a crítica da recepção althusseriana de Teoria geral do direito e o marxismo. Concluo revisitando a categoria sujeito de direito, buscando jungir uma leitura thompsoniana de Pachukanis e uma aproximação à temática das expropriações. |