Construção compartilhada dos Protocolos de Enfermagem na Atenção Primária à Saúde: a experiência nas Regiões Metropolitanas do estado do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Enfermagem BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11422 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objeto de estudo o processo de construção compartilhada dos protocolos assistenciais das regiões metropolitanas do estado do Rio de Janeiro (ERJ). Os protocolos assistenciais na Atenção Primária à Saúde (APS) são considerados pela literatura como instrumentos que orientam as ações e proporcionam segurança e qualidade no desempenho da assistência de enfermagem. A presente dissertação foi desenvolvida numa perspectiva descritiva de abordagem qualitativa, com o objetivo de analisar o processo de construção compartilhada do Protocolo Assistencial do Enfermeiro e suas possíveis repercussões nas práticas de cuidado dos enfermeiros na APS, utilizando como meios de coleta de dados a análise documental, e a entrevista semiestruturada com os atores envolvidos no processo e de um depoente chave. Foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa, conforme estabelecido pela Resolução n° 466/2012, sob o Parecer n° 1.508.499. Os participantes foram catorze enfermeiros que participaram do processo, e a técnica utilizada para o tratamento dos dados subjetivos foi a análise temática de conteúdo, que fez emergir quatro categorias. 1) O caminho percorrido na construção dos protocolos, que analisa as estratégias metodológicas do processo e a motivação dos participantes durante o processo discutindo as formas de participação nas ações de construção conjunta e adequação dos protocolos à realidade local de cada região, e sua pactuação nas instâncias gestoras do Sistema Único de Saúde. 2) Os protocolos assistenciais e a prática profissional; discutindo os aspectos éticos relativos ao uso de protocolos para a legitimação da ação dos enfermeiros, e os limites e possibilidades dos protocolos assistenciais na prática destes profissionais, na Atenção Básica. 3) O lugar do cuidado, que reflete acerca da qualidade do cuidado nas ações dos enfermeiros e da importância deste para a profissão 4) A análise das repercussões do processo de construção na prática de cuidados; Considerações finais: A análise dos dados apontou que o processo de construção coletiva e dialogada, e a adequação dos protocolos à realidade local, foi muito motivador para o processo de construção e constituiu um importante processo de educação permanente e aprofundamento dos conhecimentos técnico-científicos dos enfermeiros, com a participação ativa dos diversos atores no processo de aprendizagem. Os enfermeiros reconhecerm os protocolos como norteadores do cuidado, sem configurá-los como a totalidade do seu cuidado, porém subsidiários da tomada de decisão, proporcionando apoio e respaldo ético profissional. A segurança no saber fazer foi expressa como a segurança do profissional em oferecer aos usuários os melhores procedimentos para a resolução dos seus problemas de saúde, qualificando o cuidado prestrado. Foram relatadas também repercussões como a incorporação de estratégias resultantes da interação e troca de experiências e melhoria do desempenho dos profissionais. |