O protocolo clínico de enfermagem na atenção básica do estado de Pernambuco na perspectiva de enfermeiros e gestores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima Filho, Francisco Jaime Rodrigues de
Orientador(a): Gurgel, Idê Gomes Dantas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60568
Resumo: Protocolos clínicos são instrumentos que descrevem situações específicas de assistência e/ou cuidado, nele estão pormenorizadas as ações que devem ser realizadas durante esse processo, apontando também quem deve realizá-las e a maneira pela qual devem ser desenvolvidas. Muito embora seja uma exigência nos serviços de saúde que ofertam cuidados de enfermagem, como se observa no arcabouço jurídico dos conselhos de enfermagem brasileiros, ainda se observa negligência quanto ao desenvolvimento e implantação de protocolos clínicos de enfermagem na realidade de muitos serviços de saúde. Nesse sentido, o presente estudo teve como objetivo avaliar o Protocolo Clínico de Enfermagem na Atenção Básica proposto pelo COREN-PE, na perspectiva dos enfermeiros e gestores de um município da região metropolitana de Recife. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso avaliativo. Os respondentes do estudo foram profissionais de enfermagem e gestores em saúde que atuavam na APS, além de membros do Conselho de Enfermagem do estado. Para coleta de dados realizou-se análise documental e entrevistas. Como método para análise dos dados utilizou-se a Análise Textual Discursiva. A análise documental apontou para a necessidade de aperfeiçoamento do instrumento quanto a melhor contextualização dos agravos abordados, realizar diagnóstico situacional regional, descrição das evidências científicas utilizadas, apresentar declaração de conflitos de interesse e o desenvolvimento de estratégias de avaliação e monitoramento. Evidenciou-se que os profissionais entrevistados não possuíam conhecimentos aprofundados sobre o processo de criação do instrumento em questão. Apontaram o mesmo como um veículo capaz de guiar a assistência prestada, garantir respaldo ético e legal e atualizar os profissionais. Para garantir a sua implantação no município os profissionais indicaram a necessidade de realizar diagnóstico situacional, melhorar a comunicação entre enfermeiros e gestão e potencializar processos de educação permanente (AU).