Afetos, corpos e territórios: medo e violência na Maré e na Palestina
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15533 |
Resumo: | O corrente estudo busca contribuir para uma análise dos fenômenos do medo e da violência, em sua relação íntima e recíproca, de uma perspectiva das ações contestatórias de sujeitos coletivos em contexto de violência rotinizada, marcadamente as ocupações militares. Dois territórios são destacados para esta análise: Cisjordânia, na Palestina e Conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro. O imaginário comum, do medo e da violência, nesses territórios, funciona de modos muito similares, em contraste com aquele do asfalto carioca e das ruas israelenses. A rotinização do fenômeno da violência, naturalizava-a, na medida em que era a única mediação utilizada por seus opressores. Nesse sentido, as ações de insurgência - contestações, no geral - se caracterizam por um outro grau de coragem, uso da violência e relação com o medo. Nos propomos, portanto, a destrinchar esses fenômenos, buscando compreender os processos de constituição das subjetividades dos sujeitos coletivos insurgentes, bem como a imagem (estigma) a eles atribuída pela ordem hegemônica, por um lado. Por outro lado, trataremos como fundamento as ações repressoras do Estado no capitalismo, atentando para as permanências da violência colonial na modernidade. Com isso, enfatizaremos as assimetrias da violência em sua relação com o medo. Por fim, destaca-se nossa hipótese de que são constituídas relações especulares entre expressões políticas antagônicas, que, sob um imaginário comum, acabam por reproduzir noções que, a princípio, rejeitam enquanto ideologia. |