“Professora, afinal, para que serve a História?”: vidas no papel e projeções de futuro no ensino-aprendizagem de História da Geração Z
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ensino de História (PROFHISTORIA) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19888 |
Resumo: | Esta dissertação tem como mote o questionamento comum a muitos estudantes da educação básica, qual seja: “Professora, afinal, para que serve a História?”. Uma vez que o saber histórico escolar produz impactos diretos sobre a vida prática dos (as) estudantes, toma-se como fundamento que a História ensinada pode operar de maneira muito significativa no que diz respeito à construção de subjetividades humanas. O principal exercício empreendido nesta pesquisa foi o de fundamentar, através de análises teóricas, uma percepção que não é exatamente pessoal, mas que se organiza de forma argumentativa e analítica neste texto: a pergunta sobre a utilidade da História não parece ser elaborada com a finalidade de “testar” o (a) professor (a) em seu exercício da profissão docente. A aposta desta dissertação, portanto, consiste em afirmar que o (a) estudante que indaga sobre a serventia do conhecimento histórico escolar elabora uma tentativa de aproximação deste saber com seus possíveis usos em sua vida prática, cotidiana, imediata, especialmente tendo em conta que esses (as) adolescentes e jovens nasceram num mundo hiperconectado, eivado por tecnologias e mídias, fator que os caracteriza fundamental, subjetiva e geracionalmente, integrando a Geração Z. Esse texto, portanto, é resultado direto de experimentações em terreno de imprevistos, mais que de certezas, composto por pessoas – eu, o outro, nós – que são tecidas por palavras usadas para dar sentido ao que nos acontece, ao que somos e ao que nos tornaremos. A dimensão do produto corresponde à elaboração de aulas com proposições específicas, e diferentes entre si, considerando fundamentalmente a participação dos (as) alunos (as) e das reflexões teóricas suscitadas, e sustentadas, a partir de atividades que visavam não apenas oportunizar orientação para a vida prática desses sujeitos, como também fazê-los (las) experimentarem a imaginação, em meio à aula de história, de um caminho para perceberem quem são e quem desejam ser, incluindo, portanto, o sonho como projeção de futuro no escopo da contribuição do conhecimento histórico escolar à existência de si e do (da) outro (a). |