Para além do riso: charges, consciência histórica e Ensino de História

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SILVA, Neles Maia da lattes
Outros Autores: https://orcid.org/0000-0003-0022-7064
Orientador(a): CHARLET, Eliane Cristina Soares lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Mestrado Profissional em Ensino de História
Departamento: Campus Universitário de Ananindeua
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/15467
Resumo: Este trabalho tem o objetivo de discutir sobre as leituras e produções de charges pelos alunos do Ensino Fundamental, tendo como foco os debates em torno da consciência histórica. A problemática se faz pertinente, haja vista que as imagens quase sempre são usadas como ilustração ou reforço e não como fontes históricas. Nesse sentido, buscamos compreender como os alunos leem e analisam as imagens, sobretudo, a charge e quais relações existem entre suas produções e a consciência histórica. Utilizamos a metodologia da aula-oficina de Isabel Barca e os debates teóricos de Jörn Rüsen, André Chervel, Juliá Dominique em diálogo com a historiografia nacional de Maria Auxiliadora Schmidt, Circe Bittencourt entre outros. As fontes de nossa pesquisa foram charges diversas, documentos da escola, charges dos alunos, ficha socioeconômica e textos produzidos por estes. A pesquisa foi desenvolvida na escola Guajarina Menezes em São João de Pirabas-PA, com uma turma de 9º ano, do Ensino Fundamental. O produto desta pesquisa foi um conjunto de charges produzidas pelos alunos e professor, sobre diferentes temas. Considerou-se ao fim da pesquisa que a consciência histórica não só está presente nos alunos, como apresenta-se de diferentes modos, tendo em vista suas leituras de mundo, suas escolhas temáticas ao produzir as charges e suas experiências. Os alunos não foram meros receptores do conhecimento, mas também construíram e foram sujeitos nesse processo.