Escolas de samba do Rio de Janeiro. Entre negação e consentimento
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13213 |
Resumo: | As escolas de samba remetem a história do carnaval carioca como síntese de uma série de transformações e reinterpretações da cultura popular do Rio de Janeiro desde as primeiras décadas do século XX. Isso se deve às transformações histórico-espaciais ocasionadas pela nossa particular experiência de modernidade que ora se constituía. Partimos do pressuposto que essa invenção carnavalesca esteve e está inserida em uma realidade complexa e viva da formação social e cultural brasileira. O criador cultural é um sujeito histórico cuja liberdade de criação implica condicionamentos sociais e espaciais do seu tempo. Iremos defender a tese de que as escolas de samba são constituídas e atravessadas por ações das classes populares em conflito e negociação com as classes dominantes desde a fundação até os dias atuais. Nesse sentido é fundamental desvelar a relevância da espacialidade dessa dinâmica apontando para a ideia de que a sociedade se constitui mediante um espaço que lhe é próprio. Com base nessa discussão o objetivo geral desse trabalho é analisar as agremiações carnavalescas como resultado e resultante das contradições de consentimento e negação das classes trabalhadoras ao processo de produção do espaço urbano do Rio de Janeiro |