Escolas de samba do Rio de Janeiro. Entre negação e consentimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Santos, Michel Rosadas dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Geografia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13213
Resumo: As escolas de samba remetem a história do carnaval carioca como síntese de uma série de transformações e reinterpretações da cultura popular do Rio de Janeiro desde as primeiras décadas do século XX. Isso se deve às transformações histórico-espaciais ocasionadas pela nossa particular experiência de modernidade que ora se constituía. Partimos do pressuposto que essa invenção carnavalesca esteve e está inserida em uma realidade complexa e viva da formação social e cultural brasileira. O criador cultural é um sujeito histórico cuja liberdade de criação implica condicionamentos sociais e espaciais do seu tempo. Iremos defender a tese de que as escolas de samba são constituídas e atravessadas por ações das classes populares em conflito e negociação com as classes dominantes desde a fundação até os dias atuais. Nesse sentido é fundamental desvelar a relevância da espacialidade dessa dinâmica apontando para a ideia de que a sociedade se constitui mediante um espaço que lhe é próprio. Com base nessa discussão o objetivo geral desse trabalho é analisar as agremiações carnavalescas como resultado e resultante das contradições de consentimento e negação das classes trabalhadoras ao processo de produção do espaço urbano do Rio de Janeiro