Infância sequestrada
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23062 |
Resumo: | A Educação Infantil é privilegiada para pensarmos os processos de subjetivação e de invenção de mundos. Esta dissertação problematiza de que forma as crianças são sequestradas da sua infância, sendo educadas dentro de uma lógica de modelagem e aprisionamento de seus corpos. Uma educação que ignora o devir-criança, que frustra e limita a criatividade, promovendo a docilização dos seus corpos. A escola é um ambiente propício para a emancipação humana, mas, ao contrário, também pode ser usada como meio para que esses sequestros aconteçam. Frente a isso, com uma proposta de formação inventiva, é importante refletir sobre como o docente pode (re)inventar suas práticas e intervir num processo de (des)educação na Educação Infantil, que siga pelas brechas, fugindo daquilo que a sociedade impõe, mesmo sabendo que há de confrontar-se com certas engrenagens que emergem dos dispositivos de controle sobre as crianças. Como metodologia, utilizaremos os remendos cartográficos de um professor de Educação Infantil, que inclui memórias de sua infância e retalhos outros de sua vivência na prática de sala de aula, bem como diálogos com intercessores que se unem a este tecimento. A proposta é constituir uma colcha feita por muitas mãos, um emaranhado ético, estético e político, tecendo com os retalhos de autores como Schérer, Cruz, Abramowicz, Foucault, Rolnik, dentre outros que discutem caminhos possíveis para uma infância libertária. |