Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Tragante, Christiane Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204733
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Resumo: |
O que a infância pode criar nas aulas de arte de uma instituição de ensino médio técnico? E na produção de desenhos? O que traz a uma escrita? O que se faz com a infância na vida de uma professora-artista? Esta tese traça os percursos (de)formativos de uma professora-artista produzidos em contato com a infância e a partir das experiências com as turmas de primeiro ano dos cursos técnicos em Alimentos e Açúcar e Álcool integrados ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – o IFSP, no campus de Matão – SP. Para traçar tais percursos, o trabalho se desenvolve como uma pesquisa que se volta à experiência; se utiliza de uma linguagem que, por vezes, se deixa levar pela poesia e foge à representação e faz uso da criação de desenhos que riscam e esboçam a vida escolar em constante devir. Os percursos são entendidos também nesta pesquisa como o ato de percorrer e de colocar-se para andar como criança, dando os primeiros passos e prestando atenção, abertos para o mundo e expostos a ele, como se fez com as turmas dos cursos técnicos em questão. De início, o mote da pesquisa foi acompanhar e compreender como a arte poderia criar espaços de devir-criança dentre os estudantes do ensino técnico. Em meio ao processo de pesquisa, contudo, tais espaços também foram se criando na própria docência. A potência desta tese, portanto, está em entender a arte enquanto experiência de uma educação que lança todos nós, professores e alunos, para fora, sendo o fora, neste contexto, o informe, o espaço de singularidades, onde as coisas ainda não são, o puro devir. Para tanto, esta tese foi escrita em formato de cadernos, com o objetivo de dar conta de um fluxo de pensamentos que se materializam em escritas, poemas e desenhos que apontam para o devir-criança na (de)formação desta professora, artista e pesquisadora. |